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Reinventar-se é acreditar na capacidade que  temos de driblar o medo do desconhecido. 

Sou feito de inspirações e sonhos, processos e transformações.

Reinvento minha coragem dentro do próprio medo através do humor, sou ator e diretor da minha vida, as vezes sou aplaudido outras me falta espectador, mas entre o inicio e o fim existe o espetáculo.  

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O processo criativo manifesta-se gradualmente pela sensibilidade e capacidade em construir e reconstruir as diferentes visões do cotidiano e suas complexidades, por isso, no teatro da vida escrevo meus textos sem formas, sem regras, sem preocupações, permitindo-me a alegria de viver.

Minha inquietude movimenta-se rapidamente em diversos caminhos traduzindo meu olhar ácido e sensível na melhor forma de expressão poética.

Tempo

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O tempo é um açoite

na dor

no amor

o tempo esculpe, liberta

o próprio tempo...

  Epitáfio

 

Quanto tempo me resta

Para deitado em travesseiro de flores

Meu corpo suportar a palidez do sorriso

A cegueira da visão

E as noites de solidão

 

Quanto tempo levará o cortejo do meu eu

Nessa tarde de primavera

Quando o cheiro das flores sufocarem meu olfato

E os passos lentos

Não incomodarem minha impaciência

 

Quanto tempo tocará a última música

Para meus ouvidos surdos

Descobrirem que o silêncio

Será a resposta de tudo

 

A poesia dos solitários de alma

Ficará como recordação do poeta do concreto

Que apenas congelou o sorriso de criança

Enquanto a alma agonizava sua dor.

Sou uma bomba ácida de ideias

Na intenção de saber os instintos alheios

 

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TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO AUTOR - MANO FIALHO 

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